22 de março de 2010

Pra quê miniaturas? Seja um ser humano (e brasileiro) mais adaptável!


Claro que miniaturas são bem divertidas, mas elas carregam características peculiares e outras para quem mora no Brasil.

1. Falta do produto - Até onde sei e conforme diversos blogs falam, como os criadores de jogos do blog A Casa de Plástico, não existe produção de miniaturas em larga escala no Brasil e as poucas que existem podem não ser tão detalhadas ou coloridas como as famosas miniaturas do D&D.

2. Custo elevado de importação - Para quem quer (e pode) existe a possibilidade de importar miniaturas e pagar, além dos custos e do frete, a eventual taxação de importação, que parece ser de 60% a 70% para produtos em geral que não sejam livros. Corrijam-me se estiver errado.

3. Falta da miniatura desejada - Para quem pode comprar todas as miniaturas que quer, ainda há a possibilidade de não ter “aquela miniatura para aquela aventura”.

4. Portabilidade difícil (parece coisa de telefone) - Requer bons espaços para guardar e transportar.

Percebam que não estou criticando o uso de miniaturas ou criticando quem gosta, apenas pontuando a realidade e agora oferecendo sugestões práticas, baratas e eficazes.

As mais variadas e criativas soluções já existem (botões coloridos, peças de dama, de xadrez, de gamão e etc.), mas uma me empolgou bastante, pois ainda não tinha pensado nela, apesar de ser bastante óbvia e provavelmente usada por vários jogadores: tampas plásticas de garrafas. Aconteceu quando eu comecei a separar os anéis das garrafas para o narrador da mesa de D&D para colocar nas miniaturas, a partir da sugestão de uma postagem do site Slyflourish - abaixo, que deixam as miniaturas como num desfile ou jogo de argolas de quermesse. As vantagens das tampas plásticas são atraentes:

1. Grande oferta do produto - Pegue em casa, na rua, com amigos. Como a diversidade de cores é grande, e até de formatos, é possível montar grupos variados de NPCs.

2. Custo baixo ou zero - Basta pegar.

3. Marcadores mais fáceis - Para jogos como D&D que precisam de diversos marcadores (sangrando, lento, amaldiçoado, etc.), é muito mais prático usar as tampas com a parte aberta para cima e colocar os marcadores dentro (botões, bagos de feijão, arroz, pedrinhas, peças do jogo War, etc.).

4. Conforme o blog Zuada, tira aquela sensação de que é um jogo de bonequinhos, e você se concentra mais na estratégia, na história, na interpretação e nos outros.

5. Portabilidade (parece coisa de telefone) - É muito mais prático para guardar e transportar.

6. A força da imaginação - Sendo apenas tampas, a imaginação se encarrega de cuidar de todo o resto.

Gilson

Sites citados:





Desfile ou quermesse?


Uma pilha de marcadores!

11 comentários:

Seth disse...

Rapaz,

Eu estava debatendo esse assunto com o Raphael hoje mesmo. Eu decidi comprar um saquinho de liguinhas coloridas que as moças usam para enfeitar o cabelo...e colocar nas minhas miniaturas, para representar status: Sleep, poisoned, dead...Eu achei uma boa.

Gilson Rocha disse...

Acresentei novas vantagens e desvantagens (parece Gurps):

5. Portabilidade (parece coisa de telefone) - É muito mais prático para guardar e transportar.

4. Portabilidade difícil (parece coisa de telefone) - Requer bons espaços para guardar e transportar.

Gilson

John Bogéa disse...

bem lembrado o tema. Adoro miniaturas, e uso no rpg quando o sistema é facilitado com o uso delas (no caso do d&d).

Como é dificil e caro colecionar miniaturas no Brasil, os jogadores acabaram se condicionando a usar "marcadores" e outros simplesmente rejeitam o uso da ferramenta.
Realmente não acho que o uso desses elementos dificultam a imaginação (nem entendo pq atrapanharia). Lógico, que em sistemas gamistas como d&d (qualquer edição)onde o uso de mapas e marcadores se faz altamente recomendável, o uso dessas ferramentas é necessário (até pq decorar distancia e posicionamento na cabeça ia atrapalhar bastante minha imaginação).

Acho que por conta dessa dificuldade de importação e falta de produtores no Brasil, a moda dos wargames acabou não pegando por aqui.

Gilson Rocha disse...

Pontuo a imaginação é que, ao invés de observar as miniaturas no formato, os marcadores obrigam a imaginar. Mas já é coisa minha mesmo isso.

Gilson

Anônimo disse...

Gilson deu palavras à um sentimento que não consegui expressar no ZUADA!... Belo post, parabéns! E obrigado pelo link!

Gilson Rocha disse...

*Acrescentei novas vantagens e desvantagens(...)

Odeio errar.

Gilson

Gilson Rocha disse...

Valeu, Big!

Gilson

Filipe "Angelus" Ragazzi disse...

Eu uso as minis de papel do Hero Quest.

Mas só porque já tenho mesmo, senão usaria qualquer coisa como marcador, como já usei - borrachas, tampas de caneta, dados - também acho que o que importa é a imaginação, pra mim não faz diferença jogar com uma miniatura idêntica ao meu personagem, ou com uma pedra.

Mas acho muito legal a arte das miniaturas.

:)
_________________________
http://angelusrpg.blogspot.com/

Daniel Coimbra disse...

Miniaturas são bem legais e são "acessórios indispensáveis" para uma boa sessão de D&D.

: )

Dito isto, sugiro algumas alternativas mais em conta:

http://www.rpgista.com.br/?p=1975
(se falhar, procure por Prof. Alabarda)

http://newtonrocha.wordpress.com/tag/miniaturas-de-papel/

e um forum para compra e venda de minis:

http://d20miniaturas.com/forum/

: )

Gilson Rocha disse...

Obrigado pelas contribuições!

Gilson

Mestre Kio disse...

Simples, eu uso Lego, não existe nada mais fácil de empilhar e ainda posso fazer a base do tamanho que eu quizer, fora a variedade de cores =D

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