Claro que miniaturas são bem divertidas, mas elas carregam características peculiares e outras para quem mora no Brasil.
1. Falta do produto - Até onde sei e conforme diversos blogs falam, como os criadores de jogos do blog A Casa de Plástico, não existe produção de miniaturas em larga escala no Brasil e as poucas que existem podem não ser tão detalhadas ou coloridas como as famosas miniaturas do D&D.
2. Custo elevado de importação - Para quem quer (e pode) existe a possibilidade de importar miniaturas e pagar, além dos custos e do frete, a eventual taxação de importação, que parece ser de 60% a 70% para produtos em geral que não sejam livros. Corrijam-me se estiver errado.
3. Falta da miniatura desejada - Para quem pode comprar todas as miniaturas que quer, ainda há a possibilidade de não ter “aquela miniatura para aquela aventura”.
4. Portabilidade difícil (parece coisa de telefone) - Requer bons espaços para guardar e transportar.
Percebam que não estou criticando o uso de miniaturas ou criticando quem gosta, apenas pontuando a realidade e agora oferecendo sugestões práticas, baratas e eficazes.
4. Portabilidade difícil (parece coisa de telefone) - Requer bons espaços para guardar e transportar.
Percebam que não estou criticando o uso de miniaturas ou criticando quem gosta, apenas pontuando a realidade e agora oferecendo sugestões práticas, baratas e eficazes.
As mais variadas e criativas soluções já existem (botões coloridos, peças de dama, de xadrez, de gamão e etc.), mas uma me empolgou bastante, pois ainda não tinha pensado nela, apesar de ser bastante óbvia e provavelmente usada por vários jogadores: tampas plásticas de garrafas. Aconteceu quando eu comecei a separar os anéis das garrafas para o narrador da mesa de D&D para colocar nas miniaturas, a partir da sugestão de uma postagem do site Slyflourish - abaixo, que deixam as miniaturas como num desfile ou jogo de argolas de quermesse. As vantagens das tampas plásticas são atraentes:
1. Grande oferta do produto - Pegue em casa, na rua, com amigos. Como a diversidade de cores é grande, e até de formatos, é possível montar grupos variados de NPCs.
2. Custo baixo ou zero - Basta pegar.
3. Marcadores mais fáceis - Para jogos como D&D que precisam de diversos marcadores (sangrando, lento, amaldiçoado, etc.), é muito mais prático usar as tampas com a parte aberta para cima e colocar os marcadores dentro (botões, bagos de feijão, arroz, pedrinhas, peças do jogo War, etc.).
4. Conforme o blog Zuada, tira aquela sensação de que é um jogo de bonequinhos, e você se concentra mais na estratégia, na história, na interpretação e nos outros.
5. Portabilidade (parece coisa de telefone) - É muito mais prático para guardar e transportar.
6. A força da imaginação - Sendo apenas tampas, a imaginação se encarrega de cuidar de todo o resto.
Gilson
Sites citados:
Sites citados:
11 comentários:
Rapaz,
Eu estava debatendo esse assunto com o Raphael hoje mesmo. Eu decidi comprar um saquinho de liguinhas coloridas que as moças usam para enfeitar o cabelo...e colocar nas minhas miniaturas, para representar status: Sleep, poisoned, dead...Eu achei uma boa.
Acresentei novas vantagens e desvantagens (parece Gurps):
5. Portabilidade (parece coisa de telefone) - É muito mais prático para guardar e transportar.
4. Portabilidade difícil (parece coisa de telefone) - Requer bons espaços para guardar e transportar.
Gilson
bem lembrado o tema. Adoro miniaturas, e uso no rpg quando o sistema é facilitado com o uso delas (no caso do d&d).
Como é dificil e caro colecionar miniaturas no Brasil, os jogadores acabaram se condicionando a usar "marcadores" e outros simplesmente rejeitam o uso da ferramenta.
Realmente não acho que o uso desses elementos dificultam a imaginação (nem entendo pq atrapanharia). Lógico, que em sistemas gamistas como d&d (qualquer edição)onde o uso de mapas e marcadores se faz altamente recomendável, o uso dessas ferramentas é necessário (até pq decorar distancia e posicionamento na cabeça ia atrapalhar bastante minha imaginação).
Acho que por conta dessa dificuldade de importação e falta de produtores no Brasil, a moda dos wargames acabou não pegando por aqui.
Pontuo a imaginação é que, ao invés de observar as miniaturas no formato, os marcadores obrigam a imaginar. Mas já é coisa minha mesmo isso.
Gilson
Gilson deu palavras à um sentimento que não consegui expressar no ZUADA!... Belo post, parabéns! E obrigado pelo link!
*Acrescentei novas vantagens e desvantagens(...)
Odeio errar.
Gilson
Valeu, Big!
Gilson
Eu uso as minis de papel do Hero Quest.
Mas só porque já tenho mesmo, senão usaria qualquer coisa como marcador, como já usei - borrachas, tampas de caneta, dados - também acho que o que importa é a imaginação, pra mim não faz diferença jogar com uma miniatura idêntica ao meu personagem, ou com uma pedra.
Mas acho muito legal a arte das miniaturas.
:)
_________________________
http://angelusrpg.blogspot.com/
Miniaturas são bem legais e são "acessórios indispensáveis" para uma boa sessão de D&D.
: )
Dito isto, sugiro algumas alternativas mais em conta:
http://www.rpgista.com.br/?p=1975
(se falhar, procure por Prof. Alabarda)
http://newtonrocha.wordpress.com/tag/miniaturas-de-papel/
e um forum para compra e venda de minis:
http://d20miniaturas.com/forum/
: )
Obrigado pelas contribuições!
Gilson
Simples, eu uso Lego, não existe nada mais fácil de empilhar e ainda posso fazer a base do tamanho que eu quizer, fora a variedade de cores =D
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