

Mas as peculiaridades do cenário não ficam só nisso, a parte mais interessante de tudo é justamente na parte narrativa e na flexibilidade dos jogadores. A partida acontece em duas épocas, na era medieval e na era contemporânea. Os jogadores são desta época, mas o sistema utiliza um recurso chamado de “Flashback” (Muito conhecido nos filmes) Neste esquema, os jogadores precisam interpretar o mesmo personagem em duas épocas diferentes e enfrentar duas vezes os mesmos perigos, tanto desvendando as artimanhas de um conselho de magos misterioso quanto desmontando um esquema de políticos corruptos. As atitudes do passado interferem diretamente nas ações do futuro, e exigem do narrador um grande poder de planejamento e talento de contar histórias. Jogar uma aventura de Fireborn é realmente muito empolgante mas pode ser um inferno na vida do narrador, qualquer erro pode fazer com que a partida desande completamente e gerar uma infinidade de paradoxos.

O jogo foi planejado para acontecer em Londres, e existem muitas referência da cidade e dicas de como se aventurar no submundo inglês. Mesmo assim, a primeira vista, não encontrei nada que impedisse o narrador de criar aventuras em outros lugares.
O Jogo utiliza o um sistema de d6 bem dinâmico, e a primeira vista não parece ser tão difícil de entender, mas com um determinado grau de complexidade, os atributos são ligados aos elementos fogo, ar, água e terra, e são totalmente flexíveis, podendo transferir pontos de um aspecto para ouro. Os jogadores escolhem para o personagem uma infinidade de dragões, chineses, clássicos, marinhos, entidades espirituais dracônicas e etc.
O jogo foi lançado em 2004 pela Fantasy Flight games e infelizmente saiu de linha rapidamente, por algum motivo a empresa parou de produzir material e divulgar os livros. Para alguns jogadores mais interessados ainda pode ser comprado em vários sites especializados.
1 comentários:
Doido!
Gilson
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