Yuri Ferreira Aves.
Você tem algum apelido? Caso sim, qual é?
Meus amigos me chamam de Seth, em homenagem ao inesquecível personagem de D&D que fiz.
Qual sua data de nascimento?
Eu nasci no dia 12 de Julho de 1986.
Qual a sua naturalidade?
Nasci em Belém do Pará.
Qual a sua formação educacional e/ou profissional?
Sou estudante de Comunicação Social – Habilitação em Multimídia (Viva os multi \o/ heheheh).
Você joga RPG a quanto tempo?
Jogo RPG a 14 anos.
Como você conheceu o RPG?
Conheci o RPG através do AD&D 2ª Edição, em 1995. Fiquei tão fascinado com aquele jogo engraçado onde os participantes interpretavam incríveis heróis que resolvi aprender a jogar. Minha primeira mesa com na escola, no dia seguinte eu resolvi mestrar, mesmo não sabendo quase nada das regras do jogo. Desde então, não parei mais de jogar.
Qual (is) o(s) seu(s) jogo(s) de RPG favorito(s)?
Comigo não tem essa de jogo favorito, se a história for boa então eu jogo. No entanto, como eu tenho certa preferência pela fantasia medieval (Romances de Forgotten Realms, Dragonlance e O Senhor dos Anéis) eu acabo jogando muito D&D.
Qual o tipo de personagem que você mais gosta de interpretar?
Em conversas com os meus amigos eu costumo dizer que não há nada melhor do que jogar com o bom e velho humano guerreiro. Gosto de personagens relativamente “fracos”, que no decorrer da campanha vai mostrar mais do seu psicológico do que o bônus absurdo de sua espada mágica.
O que você prefere ser: mestre ou jogador?
Eu tenho uma incrível paixão em mestrar, já participei de mesas como jogador algumas vezes (e essas vezes dá pra contar nos dedos das mãos, e alguns dos pés heheheh). Eu gosto de criar a aventura, traçar intrigas, criar o background daquele complexo vilão e jogar vários ganchos que levarão os personagens para o incrível desfecho do final da campanha. Em suma, eu gosto quando os jogadores chegam e dizem: “Puxa Seth, essa aventura foi muito massa, mal posso esperar para a próxima sessão”
Você está atualmente participando de alguma campanha? Caso sim, qual é?
Sim, atualmente eu estou mestrando uma campanha em Forgotten Realms (usando o sistema Pathfinder). Na verdade, essa campanha já tem nove anos (o que me rendem muitas histórias inesquecíveis). Nos anos anteriores eu mestrava as histórias no eixo Terra do Vales/ Águas Profundas, no entanto, esse ano resolvi mudar de ares e criar uma história em Thay ( lar dos Magos Vermelhos).
Você está participando de algum projeto ou trabalho voltado ao
RPG? Caso sim, fale sobre ele.
Há quase dois anos eu fui cadastrado na RPGA (Role-Playing Game Association) e acabei vendo isso como uma oportunidade para dar a minha contribuição ao cenário RPGgístico belenense. A partir daí, eu criei o RPGA-Belém; um evento mensal onde jogadores e curiosos se encontram para jogar aventuras que a RPGA disponibiliza. Além da diversão garantida, os jogadores ganham a chance de se cadastrarem na associação e com isso poderem participar dos eventos futuros. Atualmente, o RPGA-Belém está em sua 6ª edição.
Além do RPGA-Belém, eu estou organizando os Dias Mundial de D&D; eventos especiais que acontecem anualmente em vários países ( o próximo será no dia 23 de maio).
Qual sua opinião sobre o cenário do RPG no Pará?
Bom, eu não posso dizer de todo o Pará, mas posso tecer um comentário sobre o cenário em Belém. Houve um tempo na cidade em que era fácil encontrar lojas que vendiam material para RPG (livros, dados, etc.), no entanto, isso mudou drasticamente, fazendo com que Belém se encontrasse esquecida em Relação ao RPG. Existem pontos de encontro de jogadores de RPG em Belém ( Parque da Residência, por exemplo), mesmo assim, grande parte dos RPGgistas ainda jogam “entocados” em suas casas ( o que é, de certa forma, ruim para a divulgação do hobbie). Apesar de tudo isso, Belém possui pessoas dispostas a lutar para que o quadro do RPG melhore na cidade e redondezas, como é o caso dos meus amigos Bruno “Chuva Vermelha” e o Gilson “Simulador”. O Bruno é o organizador do Dia D RPG; evento nacional promovido pela Devir, e o Gilson (que foi o organizador do Gurps Holy Day, em Belém) corre de um lado para o outro tentando encontrar um espaço fixo para que os jogadores se divirtam (É Gilson, a luta continua heheheheh). Nós três estamos engajados em projetos diferentes, porém com o mesmo objetivo, melhorar o cenário do jogo na cidade das mangueiras.
Você gostaria de deixar algum recado para os RPGistas?
Rise dead neles!...hehehe, brincadeira. Primeiramente, quero aproveitar para agradecer ao Rodrigo “Ragabash” pela oportunidade da entrevista, acredito que vão surgir curiosos a respeito do RPGA-Belém ( Lembrem-se pessoal, é um evento mensal).
Além disso, quero dizer aos roladores de dados que o RPG em Belém não vai mudar o cenário do RPG somente com a iniciativa de poucos, temos que sair de nossas “tocas” para conhecer outros jogadores, vamos fazer novas amizades, participar de eventos, essas coisas. Tem tanta coisa interessante rolando na cidade, não custa nada dar uma conferida. Bom, é isso aí... Avante Changeman! (desculpe, não consegui segurar essa piadinha).
1 comentários:
Bacana as propostas deste blog.
Gilson
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