Com o lançamento em breve da linha Essentials, a 4a edição do Dungeons & Dragons e fãs que ficaram nas variações da 3a edição do mesmo Dungeons & Dragons, o público/cliente pode se dividir. Será?
Os fãs da 4a edição e a própria empresa alegam que a linha Essentials é uma porta de entrada para a 4a edição tendo suas variações próprias, como as “classes Essentials”. Com relação à 3a edição, eternizada até o fim dos tempos por sua licença OGL sem uma data limite, é necessário levar em consideração os diferentes aspectos culturais e sócio-econômicos dos jogadores.
Na gringolândia, os fãs da 3a edição contam com o PathFinder e seus suplementos. No Brasil temos o Tormenta RPG, considerado 3.75, com suas características específicas, apropriadas pelas liberdades da Licença OGL e também há os inúmeros fãs que ficaram nas edições 3.0 e 3.5 e até mesmo grupos de jogadores que ainda usam o AD&D!
A tendência, em minha modesta opinião, é os jogadores das edições 3.0 e 3.5 permanecerem nela, seja porque têm os livros caros já adquiridos ou porque querem permanecer nela, como os jogadores do AD&D. Quem é fã do cenário Tormenta, provavelmente abraçará a versão 3.75 encabeçada por esta publicação brasileira. E os que estão na 4a edição, lá permanecerão.
Ainda acredito que com o tempo, alguns jogadores que gostam das versões 3.0 e 3.5 migrarão para o Tormenta. Não por causa do cenário, mas pela renovação das regras e jogabilidade mais fluída, pelo que os relatos que ando lendo dizem.
Gilson
4 comentários:
A linha essentials provavelmente não vai tirar o brilho da linha básica do 4th. A diferença é que eles sempre fazem um produto diferenciado pra ser vendido em caixa, com miniaturas+mapas+aventura+sistema simplificado. Foi assim na 1ª, 2ª, 3ª e agora na 4ª edição. Fórmula essa adotada também pela linha Warhammer fantasy da Fantasy Flight.
A principal vantagem do essentials, ao meu ver, é o uso de cartas no jogo. Explico: Quando vc ganhar, por exemplo, um item mágico, não vai precisar anotar na ficha o item se não quiser e nem passar horar folheando o livro pra encontrar seus efeitos, toda a informação vai estar na carta que está nas mãos do jogador dono do item. Achei isso fantástico e provavelmente mais sistemas gamistas vão adotar essa solução.
Também acho que a Wizard/hasbr não tá (e nem pretende ficar) nem um pouquindo precupada com a situação sócio economica de paises mais pobres. D&D sempre foi head line em vendas de RPG no mundo, se eles lançarem hoje uma 5ª edição com as regras do AD&D, essa edição ainda vai vender muito. A marca D&D é uma mina de ouro.
Pathfinder tinha a fama de "3.75" bem antes de Tormenta.
Eu querendo ou não, gostando ou não, graças a publicidade constante na Dragon Slayer (única revista física de RPG nacional) Tormenta é o cenário de RPG nacional mais bem sucedido.
PS: Tormenta poderia ser um grande e maduro cenário se não fosse a insistência no estilo mangá/anime com cheiro de forgothen Realms. Joguem as pedras em mim agora. :P
Essa tendência do Tormenta é para agradar as novas juventudes, não é para os nerdossauros. E é incrível que eu já ouvi de narrador (que acha que é narrador, é muito babaca e alienado) dizendo que "tudo é uma merda, só sistema X presta". Dá muita pena.
Gilson
AD&D que era RPG pra macho! anao nao usava magia... paladino era coisa pra homem (literalmente)! hoje em dia tah tudo liberado!
ateh os halflings depilaram os pehs!
tsc, tsc...
XD
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