Salve povo! Ainda na empolgação de narrar uma grande campanha de Mundo das Trevas, ambientalizada na história de Belém do Pará, criei mais uma proposta de Antagonista.
Pretendo iniciar a campanha no período de formação da cidade de Belém, quando por determinação de Alexandre de Moura, o Capitão-mor da Capitania do Rio Grande do Norte, Francisco Caldeira de Castelo Branco, partiu de São Luis do Maranhão para a conquista da boca do rio Amazonas, a 25 de dezembro de 1615, com o título de "Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas" e a missão de criar uma fortificação (hoje conhecida como Forte do Castelo) que servisse como base para impedir a invasão dos franceses, ingleses e holandeses.
Para tanto, se faz necessário adaptar antagonistas humanos daquele período como índios, soldados portugueses, colonizadores portugueses e padres Jesuitas que eram figuras frequentes da região nesse período.
Portanto, trago à vocês o primeiro destes citados para vossa análise, opinião e críticas.
ÍNDIO CAÇADOR GUERREIRO (PERÍODO COLONIAL)
Descrição: O índio caçador guerreiro, no período colonial do Brasil, tem uma função importante para a estrutura social de uma tribo. Ele é o responsável, em períodos de paz, pela caça, pesca e derrubada das árvores e, em períodos de conflitos com outras tribos ou colonizadores, pela guerra.
Desde pequenos eles são instruídos pelos mais velhos à essa função. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para este aprender. Ao atingir os 13 ou 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
A caça e pesca, para o índio, tem como finalidade prover alimento à tribo, sem a intenção de obter mais que o necessário para isso.
Assim como a maioria dos índios desse período, os caçadores guerreiros não trajavam roupas. Possuem muitos desenhos tribais pelo corpo e variavelmente ostentam peças ornamentais como colares e outros.
Dicas de Interpretação: Por ter como funções o provimento do alimento e a proteção da tribo, o índio caçador guerreiro dedica sua vida aperfeiçoando suas habilidades da caça e da luta. Usa como armas, tanto para a caça e pesca como para a guerra, o arco e flecha, lanças, zarabatanas e bordunas, sendo esta última mais usada para combates.
Os contatos com os colonizadores europeus são de estranheza e de certa admiração e respeito. Oferecem trabalho de reconhecimento das áreas selvagens e de extração das riquezas naturais em troca de espelhos, apitos, colares, chocalhos e outros que os encantassem.
Quando explorados ou agredidos com tentativas de escravização, reagem agressivamente, muitas das vezes culminando em combates sangrentos.
Atributos: Inteligência 2, Raciocínio 4, Perseverança 3, Força 3, Destreza 3, Vigor 4, Presença 2, Manipulação 2 e Autocontrole 3.
Habilidades Mentais: Artesanato 1, Política (Sociedade Indígena) 1.
Habilidades Físicas: Armamento (Borduna) 2, Armas de Fogo (Arco) 4, Briga 1, Dissimulação (Deslocamento na Floresta) 3, Esportes (Lança) 3 e Sobrevivência (Procurar Alimento) 5
Habilidades Sociais: Empatia 1, Intimidação 2 e Trato com Animais (porco do mato, capivara) 2.
Vantagens: Aliados (Guerreiros de Tribo Próxima) 3, Ligeiro 2, Recuperação Rápida, Senso de Direção, Senso do Perigo.
Força de Vontade: 6
Moralidade: 7
Virtude: Justiça
Vício: Ira
Iniciativa: 6
Defesa: 3
Deslocamento: 11
Vitalidade: 9
Armas / Ataques:
Tipo: Borduna
Dano: 2 (C)
Tamanho: 2
Parada de Dados: 7
Descrição: A borduna não é uma ferramenta de uso diário como o arco e flecha, se destinando unicamente para a guerra. A borduna nada mais é do que uma clava que causa danos pelo impacto direto. As formas dessa arma (comprimento, peso, forma, decoração, etc) – e até os nomes (borduna, manacã, tangapema, ivirapema, tacape, etc), variam de grupo indígena para grupo indígena.
Tipo: Azagaia
Dano: 3 (L)
Alcance: Aerodinâmico
Força Necessária: 2
Tamanho: 2 (indisfarsável)
Parada de Dados: 10
Descrição: As azagaias são armas curtas de arremesso, usadas em substituição ao arco e flecha em algumas tribos do alto amazonas.
Tipo: Arco
Dano: Força (L)
Alcance: 10/20/40*
Munição: 1
Força Necessária: *
Tamanho: *
Parada de Dados: 11
* O curto alcance de um arco é igual ao triplo da parada Força + Tamanho do Arco + Esportes do atirador. O tamanho do arco deve ser pelo menos um ponto menor que o tamanho do personagem que o estiver manuseando. Caso contrário, as penalidades serão aplicadas em dobro por insuficiente de força.
Tipo: Zarabatana
Dano: 0 (L)**
Alcance: 10/20/40**
Munição: 1
Força Necessária: 1
Tamanho: 2 (indisfarçável)
Parada de Dados: 10
Descrição: A zarabatana é uma arma que consiste de um longo tubo, pelo qual são sopradas pequenas setas ou dardos. Os indígenas da América do Sul utilizavam-se ordinariamente de longas zarabatanas para caçar animais, notadamente pássaros, e até nas lutas tribais. As setas possuem em média 15 cm, e de ordinário tinham as pontas embebidas ou untadas de fortes venenos como o curare ou seivas venenosas como a da planta Antiares toxicaria. Entre as plantas da Amazônia utilizadas pelos povos indígenas, o curare é usado para a caça com zarabatana. Um dardo embebido em curare pode matar uma ave em segundos, um homem em cinco minutos e uma capivara em menos de meia hora. Basicamente, curare é um veneno de ação rápida, mas não mortífera. É um poderoso agente paralisante. A morte ocorre por asfixia, quando os pulmões da vítima se paralisam.
** O curto alcance de uma zarabatana é igual ao dobro da parada Tamanho da Zarabatana + Vigor + Esportes. Ao obter sucesso no ataque, as pontas dos dardos, devido estas estarem embebidas em veneno curare, causarão 4 pontos de dano letal por toxicidade.
Fonte:
* Sua Pesquisa.com: Índios do Brasil;
* MONTEIRO, Benedicto – História do Pará;
* Iandé – Arte com História: Armas Indígenas;
* Portal de Carlos Francisco de Paula Neto: Armas Brasil;
* Unique-SouthAmerica-Travel-Experience.com: Curare.
Autor da Adaptação: Rodrigo “Ragabash” Nassar Cruz.
Pretendo iniciar a campanha no período de formação da cidade de Belém, quando por determinação de Alexandre de Moura, o Capitão-mor da Capitania do Rio Grande do Norte, Francisco Caldeira de Castelo Branco, partiu de São Luis do Maranhão para a conquista da boca do rio Amazonas, a 25 de dezembro de 1615, com o título de "Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas" e a missão de criar uma fortificação (hoje conhecida como Forte do Castelo) que servisse como base para impedir a invasão dos franceses, ingleses e holandeses.
Para tanto, se faz necessário adaptar antagonistas humanos daquele período como índios, soldados portugueses, colonizadores portugueses e padres Jesuitas que eram figuras frequentes da região nesse período.
Portanto, trago à vocês o primeiro destes citados para vossa análise, opinião e críticas.
ÍNDIO CAÇADOR GUERREIRO (PERÍODO COLONIAL)
Descrição: O índio caçador guerreiro, no período colonial do Brasil, tem uma função importante para a estrutura social de uma tribo. Ele é o responsável, em períodos de paz, pela caça, pesca e derrubada das árvores e, em períodos de conflitos com outras tribos ou colonizadores, pela guerra.
Desde pequenos eles são instruídos pelos mais velhos à essa função. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para este aprender. Ao atingir os 13 ou 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
A caça e pesca, para o índio, tem como finalidade prover alimento à tribo, sem a intenção de obter mais que o necessário para isso.
Assim como a maioria dos índios desse período, os caçadores guerreiros não trajavam roupas. Possuem muitos desenhos tribais pelo corpo e variavelmente ostentam peças ornamentais como colares e outros.
Dicas de Interpretação: Por ter como funções o provimento do alimento e a proteção da tribo, o índio caçador guerreiro dedica sua vida aperfeiçoando suas habilidades da caça e da luta. Usa como armas, tanto para a caça e pesca como para a guerra, o arco e flecha, lanças, zarabatanas e bordunas, sendo esta última mais usada para combates.
Os contatos com os colonizadores europeus são de estranheza e de certa admiração e respeito. Oferecem trabalho de reconhecimento das áreas selvagens e de extração das riquezas naturais em troca de espelhos, apitos, colares, chocalhos e outros que os encantassem.
Quando explorados ou agredidos com tentativas de escravização, reagem agressivamente, muitas das vezes culminando em combates sangrentos.
Atributos: Inteligência 2, Raciocínio 4, Perseverança 3, Força 3, Destreza 3, Vigor 4, Presença 2, Manipulação 2 e Autocontrole 3.
Habilidades Mentais: Artesanato 1, Política (Sociedade Indígena) 1.
Habilidades Físicas: Armamento (Borduna) 2, Armas de Fogo (Arco) 4, Briga 1, Dissimulação (Deslocamento na Floresta) 3, Esportes (Lança) 3 e Sobrevivência (Procurar Alimento) 5
Habilidades Sociais: Empatia 1, Intimidação 2 e Trato com Animais (porco do mato, capivara) 2.
Vantagens: Aliados (Guerreiros de Tribo Próxima) 3, Ligeiro 2, Recuperação Rápida, Senso de Direção, Senso do Perigo.
Força de Vontade: 6
Moralidade: 7
Virtude: Justiça
Vício: Ira
Iniciativa: 6
Defesa: 3
Deslocamento: 11
Vitalidade: 9
Armas / Ataques:
Tipo: Borduna
Dano: 2 (C)
Tamanho: 2
Parada de Dados: 7
Descrição: A borduna não é uma ferramenta de uso diário como o arco e flecha, se destinando unicamente para a guerra. A borduna nada mais é do que uma clava que causa danos pelo impacto direto. As formas dessa arma (comprimento, peso, forma, decoração, etc) – e até os nomes (borduna, manacã, tangapema, ivirapema, tacape, etc), variam de grupo indígena para grupo indígena.
Tipo: Azagaia
Dano: 3 (L)
Alcance: Aerodinâmico
Força Necessária: 2
Tamanho: 2 (indisfarsável)
Parada de Dados: 10
Descrição: As azagaias são armas curtas de arremesso, usadas em substituição ao arco e flecha em algumas tribos do alto amazonas.
Tipo: Arco
Dano: Força (L)
Alcance: 10/20/40*
Munição: 1
Força Necessária: *
Tamanho: *
Parada de Dados: 11
* O curto alcance de um arco é igual ao triplo da parada Força + Tamanho do Arco + Esportes do atirador. O tamanho do arco deve ser pelo menos um ponto menor que o tamanho do personagem que o estiver manuseando. Caso contrário, as penalidades serão aplicadas em dobro por insuficiente de força.
Tipo: Zarabatana
Dano: 0 (L)**
Alcance: 10/20/40**
Munição: 1
Força Necessária: 1
Tamanho: 2 (indisfarçável)
Parada de Dados: 10
Descrição: A zarabatana é uma arma que consiste de um longo tubo, pelo qual são sopradas pequenas setas ou dardos. Os indígenas da América do Sul utilizavam-se ordinariamente de longas zarabatanas para caçar animais, notadamente pássaros, e até nas lutas tribais. As setas possuem em média 15 cm, e de ordinário tinham as pontas embebidas ou untadas de fortes venenos como o curare ou seivas venenosas como a da planta Antiares toxicaria. Entre as plantas da Amazônia utilizadas pelos povos indígenas, o curare é usado para a caça com zarabatana. Um dardo embebido em curare pode matar uma ave em segundos, um homem em cinco minutos e uma capivara em menos de meia hora. Basicamente, curare é um veneno de ação rápida, mas não mortífera. É um poderoso agente paralisante. A morte ocorre por asfixia, quando os pulmões da vítima se paralisam.
** O curto alcance de uma zarabatana é igual ao dobro da parada Tamanho da Zarabatana + Vigor + Esportes. Ao obter sucesso no ataque, as pontas dos dardos, devido estas estarem embebidas em veneno curare, causarão 4 pontos de dano letal por toxicidade.
Fonte:
* Sua Pesquisa.com: Índios do Brasil;
* MONTEIRO, Benedicto – História do Pará;
* Iandé – Arte com História: Armas Indígenas;
* Portal de Carlos Francisco de Paula Neto: Armas Brasil;
* Unique-SouthAmerica-Travel-Experience.com: Curare.
Autor da Adaptação: Rodrigo “Ragabash” Nassar Cruz.
1 comentários:
Bacana Ragah, boa iniciativa.
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