24 de setembro de 2010

Extra! Extra! Saiu o GURPS 4a Edição!

ST, DX, IQ e HT.

Isso não é um enigma, ao menos para os nerds jogadores de RPG fãs do bom e velho GURPS!

Tô todo besta aqui com meu amado e querido, salve, salve, GURPS 4a Edição.
Pra quem não conhece (será que isso é possível?), foi um dos sistemas mais jogados no Brasil, na época de seu lançamento e por vários anos.
Foi meu primeiro sistema e o primeiro a gente nunca esquece.
Ele está mais bonito, a arte interna decente, a diagramação bacana, embora seja um leigo falando, gostei e não me arrependo pelo dinheiro que gastei.
Vale ressaltar aqui a rapidez da Moonshadows, putz, chegou aqui em Macapá em menos de quatro dias! Mais rápido que isso só os piratas, eheh, já tem escaneado na rede...

Longe de ser uma resenha, vou citar aqui apenas alguns pontos que já pude notar folheando o livro, sem me ater à mecânica, mais na parte visual mesmo do livro.
A capa dura impressiona, bonita e resistente, o GURPS merece, lembro que retalhei o meu primeira edição para poder manusear melhor (herege!), eheh, agora não dá mais.
Só o que não gostei foram as mesmas ilustrações super-antigas, eheh, pois tem muita coisa boa e nova na parte interna, para que isso? Saudosismo? Captar os velhos dinossauros jogadores de GURPS?

A diagramação (é assim que se chama a arrumação do texto?) deixa a leitura agradável, tópicos bem arrumados, fonte legal (lembrando aqui do sofrimento que é ler os traduzidos da White Wolf), nada a reclamar.

As ilustrações em geral estão bacanas, algumas excelentes e umas poucas fraquinhas.
O fato dele ser em preto e branco em nada diminui o sabor de jogar GURPS, afinal, estamos acostumados com ele neste formato, seria o mesmo que ler Conan, TEX ou Zagor em cores (nossa, será que sou velho!?), até que rola, mas bom mesmo é em P&B.
Acho que foi acertado da Devir fazer nesse formato, principalmente por conta do custo.

No apanhado geral da coisa, é um livro que vale a pena ter, pra quem já conhece e pra quem nunca viu passar perto. Ele se basta em si mesmo, permite campanhas em qualquer cenário, é fácil, altamente modular e só usa 3 dados de 6 faces.

Acima, futura jogadora de GURPS, talvez lá pra sua décima edição, fingindo sorrir e segurando 3d6 esquisitos.

Noto uma tendência em utilizar o GURPS em campanhas que envolvam várias épocas e várias realidades, uma coisa assim meio Vingador e Dart Vader contra Mestre dos Magos e Yoda (piada interna), inclusive os personagens propostos no final do livro cobrem várias épocas e ambientações. Lá encontramos, inclusive, nosso querido e mirrado batedor de carteiras, Dai Blackthorn, 10 anos mais velho, mais experiente, bonito e parrudo (250 pontos, ehehe).

Ma como nada nessa vida é perfeito, deparei-me com uma situação delicada: muita coisa fica referenciada no segundo volume, que contradiz o que citei um pouco mais pra cima, é meio cedo pra afirmar, preciso jogar antes, mas só temos regras bem simples para o combate, o grosso ao que parece está no módulo Campanhas, ainda a ser lançada. Isso poderá causar algum alvoroço? Vamos contar com o suporte prometido pela Devir? Não sei, caberá uma postagem futura para reavaliação, mas fica aqui esta primeira impressão.

É isso, quem quiser saber mais, que compre o seu, eheh, garanto que vale!

5 comentários:

Gilson Rocha disse...

Essa Devir que não envia o meu! Será que caí no 'conto do evento'!? HaAAHAhAhAHaHaHA!!!

Gilson

Daniel Coimbra disse...

Paciência ter você deve, pequeno padawan.
: )

Alexandre Batalha disse...

Eu quero o meu, quero o meu...
bhuaaaaaaaaa

Daniel Coimbra disse...

empolgado como estou, devo começar uma micro-campanha altamente letal de Starcraft: rockn' roll!!!
: )
ou quem sabe uma das inúmeras sugestões enviadas para o site do Dia D:
http://diadrpg.org/promocao-gurps-4ed/

Gilson Rocha disse...

Há um distúrbio na Força.

Gil-Son Kenobi

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Eu argumentava esse formato para Gurps: preto e branco para reduzir o custo e capa dura para proteger, ainda que aumentasse um pouco o custo.

Jogar essas aventuras é bem doido!

Gilson

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