24 de agosto de 2010

Propostas de Antagonistas para Mundo das Trevas: Índio Caçador Guerreiro (Período Colonial)

Salve povo! Ainda na empolgação de narrar uma grande campanha de Mundo das Trevas, ambientalizada na história de Belém do Pará, criei mais uma proposta de Antagonista.

Pretendo iniciar a campanha no período de formação da cidade de Belém, quando por determinação de Alexandre de Moura, o Capitão-mor da Capitania do Rio Grande do Norte, Francisco Caldeira de Castelo Branco, partiu de São Luis do Maranhão para a conquista da boca do rio Amazonas, a 25 de dezembro de 1615, com o título de "Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas" e a missão de criar uma fortificação (hoje conhecida como Forte do Castelo) que servisse como base para impedir a invasão dos franceses, ingleses e holandeses.

Para tanto, se faz necessário adaptar antagonistas humanos daquele período como índios, soldados portugueses, colonizadores portugueses e padres Jesuitas que eram figuras frequentes da região nesse período.

Portanto, trago à vocês o primeiro destes citados para vossa análise, opinião e críticas.


ÍNDIO CAÇADOR GUERREIRO (PERÍODO COLONIAL)

Descrição: O índio caçador guerreiro, no período colonial do Brasil, tem uma função importante para a estrutura social de uma tribo. Ele é o responsável, em períodos de paz, pela caça, pesca e derrubada das árvores e, em períodos de conflitos com outras tribos ou colonizadores, pela guerra.

Desde pequenos eles são instruídos pelos mais velhos à essa função. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para este aprender. Ao atingir os 13 ou 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

A caça e pesca, para o índio, tem como finalidade prover alimento à tribo, sem a intenção de obter mais que o necessário para isso.

Assim como a maioria dos índios desse período, os caçadores guerreiros não trajavam roupas. Possuem muitos desenhos tribais pelo corpo e variavelmente ostentam peças ornamentais como colares e outros.

Dicas de Interpretação: Por ter como funções o provimento do alimento e a proteção da tribo, o índio caçador guerreiro dedica sua vida aperfeiçoando suas habilidades da caça e da luta. Usa como armas, tanto para a caça e pesca como para a guerra, o arco e flecha, lanças, zarabatanas e bordunas, sendo esta última mais usada para combates.

Os contatos com os colonizadores europeus são de estranheza e de certa admiração e respeito. Oferecem trabalho de reconhecimento das áreas selvagens e de extração das riquezas naturais em troca de espelhos, apitos, colares, chocalhos e outros que os encantassem.

Quando explorados ou agredidos com tentativas de escravização, reagem agressivamente, muitas das vezes culminando em combates sangrentos.

Atributos: Inteligência 2, Raciocínio 4, Perseverança 3, Força 3, Destreza 3, Vigor 4, Presença 2, Manipulação 2 e Autocontrole 3.

Habilidades Mentais: Artesanato 1, Política (Sociedade Indígena) 1.

Habilidades Físicas: Armamento (Borduna) 2, Armas de Fogo (Arco) 4, Briga 1, Dissimulação (Deslocamento na Floresta) 3, Esportes (Lança) 3 e Sobrevivência (Procurar Alimento) 5

Habilidades Sociais: Empatia 1, Intimidação 2 e Trato com Animais (porco do mato, capivara) 2.

Vantagens: Aliados (Guerreiros de Tribo Próxima) 3, Ligeiro 2, Recuperação Rápida, Senso de Direção, Senso do Perigo.

Força de Vontade: 6

Moralidade: 7

Virtude: Justiça

Vício: Ira

Iniciativa: 6

Defesa: 3

Deslocamento: 11

Vitalidade: 9

Armas / Ataques:

Tipo: Borduna
Dano: 2 (C)
Tamanho: 2
Parada de Dados: 7
Descrição: A borduna não é uma ferramenta de uso diário como o arco e flecha, se destinando unicamente para a guerra. A borduna nada mais é do que uma clava que causa danos pelo impacto direto. As formas dessa arma (comprimento, peso, forma, decoração, etc) – e até os nomes (borduna, manacã, tangapema, ivirapema, tacape, etc), variam de grupo indígena para grupo indígena.

Tipo: Azagaia
Dano: 3 (L)
Alcance: Aerodinâmico
Força Necessária: 2
Tamanho: 2 (indisfarsável)
Parada de Dados: 10
Descrição: As azagaias são armas curtas de arremesso, usadas em substituição ao arco e flecha em algumas tribos do alto amazonas.

Tipo: Arco
Dano: Força (L)
Alcance: 10/20/40*
Munição: 1
Força Necessária: *
Tamanho: *
Parada de Dados: 11
* O curto alcance de um arco é igual ao triplo da parada Força + Tamanho do Arco + Esportes do atirador. O tamanho do arco deve ser pelo menos um ponto menor que o tamanho do personagem que o estiver manuseando. Caso contrário, as penalidades serão aplicadas em dobro por insuficiente de força.

Tipo: Zarabatana
Dano: 0 (L)**
Alcance: 10/20/40**
Munição: 1
Força Necessária: 1
Tamanho: 2 (indisfarçável)
Parada de Dados: 10
Descrição: A zarabatana é uma arma que consiste de um longo tubo, pelo qual são sopradas pequenas setas ou dardos. Os indígenas da América do Sul utilizavam-se ordinariamente de longas zarabatanas para caçar animais, notadamente pássaros, e até nas lutas tribais. As setas possuem em média 15 cm, e de ordinário tinham as pontas embebidas ou untadas de fortes venenos como o curare ou seivas venenosas como a da planta Antiares toxicaria. Entre as plantas da Amazônia utilizadas pelos povos indígenas, o curare é usado para a caça com zarabatana. Um dardo embebido em curare pode matar uma ave em segundos, um homem em cinco minutos e uma capivara em menos de meia hora. Basicamente, curare é um veneno de ação rápida, mas não mortífera. É um poderoso agente paralisante. A morte ocorre por asfixia, quando os pulmões da vítima se paralisam.
** O curto alcance de uma zarabatana é igual ao dobro da parada Tamanho da Zarabatana + Vigor + Esportes. Ao obter sucesso no ataque, as pontas dos dardos, devido estas estarem embebidas em veneno curare, causarão 4 pontos de dano letal por toxicidade.

Fonte:
* Sua Pesquisa.com: Índios do Brasil;
* MONTEIRO, Benedicto – História do Pará;
* Iandé – Arte com História: Armas Indígenas;
* Portal de Carlos Francisco de Paula Neto: Armas Brasil;
* Unique-SouthAmerica-Travel-Experience.com: Curare.

Autor da Adaptação: Rodrigo “Ragabash” Nassar Cruz.

1 comentários:

John Bogéa disse...

Bacana Ragah, boa iniciativa.

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