1 de fevereiro de 2010

Avatar, armaduras móveis e robôs gigantes


Com o grande sucesso do filme Avatar, agora posso comentar algo que aguardo desde que as primeiras imagens conceituais foram divulgadas, há vários meses atrás: armaduras móveis.

Sempre gostei dos conceitos de robôs gigantes pilotados, desde Macross (exibido também como Robotech no Brasil), passando por Guerreiras Mágicas de Rayearth, Battletech e diversos animes, iniciando em meados dos anos 80. Nos seguintes anos 90 conheci e me encantei com o conceito de armaduras móveis pessoais, mais uma vez através dos animes.

O que me assombrava muito nos robôs gigantes pilotados era a exposição dos pilotos com apenas um vidro! Sei que existem vidros blindados, mas compará-los ao metal do próprio veículo (o robô) é bastante difícil, ainda que seja em ficção. Apenas um argumento também fictício razoável para justificar que os pilotos se exponham tanto, já que em nosso mundo existem armas feitas para parar tanques, imagina contra vidros, ainda que blindados. Até os tanques da longínqua Primeira Guerra Mundial acomodavam os pilotos com bastante metal por todos os lados. Lembro que no amime Macross havia uma tecnologia de campos de força que eram pequenos, mas podiam ser movidos por tripulantes da equipe técnica durante um ataque, mas isso apenas no robô gigantesco, não lembro disso nos caças, além do que o piloto precisava manter a atenção na condução e no combate.

Já o conceito de armadura móvel é mais aceitável, inclusive com desenvolvimento em nosso mundo real, pois é um equipamento para uma infantaria (soldados a pé) mais pesada e com a frente devidamente blindada, esperando que as armas inimigas, geralmente outras infantarias, não disponham de armas pesadas com poder para parar tanques ou equivalente. E foi isso que o filme Avatar mostrou. E o retrovisor simples, como dos automóveis antigos e atuais, foi o que mais me chamou a atenção, por ser algo simples e fundamental para quem conduz qualquer veículo em terra, como no trânsito.

Além disso, um robô gigante pilotado poderia ser parado com ataques às suas imensas pernas com as armas adequadas. Não sei o efeito de uma arma feita para parar tanques em nosso mundo real, provavelmente o deixa fora de combate, mas pelo menos ele não despenca no chão, diferente de um robô gigante pilotado desmembrado. Já uma armadura móvel é pouco maior que um homem, sendo suas pernas um alvo mais difícil, mas não menos tentador, já que a deixaria praticamente fora de combate.

Gilson

2 comentários:

Mike Wevanne disse...

bem... os tanques eram usados para destruir estruturas na maioria das vezes. por isso existiam batedores para averiguar antes se a frente do batalhao existiam inimigos com armas antitanque (vide "nascido para matar", dirigido por stanley kubrick).

dae, soh depois de tudo limpo, os tanques avançavam. que tal imaginar algo assim para robos gigantes tambem? claro, hipoteticamente, hehe.

Gilson Rocha disse...

Na Primeira Guerra Mundial já haviam armas anti-tanque*?

Seria o sensato, eu acredito. Será que tanque versus tanque, em nosso mundo real antes de criar algo fantasioso, acontece?

Gilson

*Ainda me ligando na nova gramática

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