16 de julho de 2009

Perfil da Semana: Johnatan "Big Head"

Sale povo! Hoje é dia de Perfil da Semana. Portanto, vamos conhecer o RPGista da semana e o que ele pensa.

1) Qual o seu nome?
Johnatan Boás Bogéa (Sempre tenho que soletrar letra por letra pra atendente quando quero fazer um cadastro)

2) Você tem algum apelido? Caso sim, qual é?
Todo mundo me chama de John, e as vezes de “Johnny Big Head” (Era como a galera que jogava RPG comigo costumava me chamar)

3) Qual sua data de nascimento?
11 de janeiro de 1981

5) Qual a sua formação educacional e/ou profissional?
Sou formado em publicidade e trabalho a bastante tempo com design gráfico em agências de comunicação.

6) Você joga RPG a quanto tempo?
A bastante tempo, acho que uns 17 anos.

7) Como você conheceu o RPG?
Ganhei de aniversário a caixa da grow do D&D, com a dungeons do Zanzer teen. Que saudade dessa caixa. Desde então me tornei viciado pelo jogo (Se mamãe soubesse, nunca teria me dado o "Joguinho", hahahha). Acho que veio daí minha fixação por mapas e miniaturas.

8) Qual(is) o(s) seu(s) jogo(s) de RPG favorito(s)?
Bem, sou da velha escola, então gosto muito de D&D (Todas as edições, inclusive a 4th). Da White Wolf me tornei adepto de Mago, Caçadores Caçados, Scion e Wraith. Joguei muito Cyberpunk do Gurps. E fora do circuito nacional, gosto muito de Spirit of Century, Unknown Armies, Warhammer 40k (Tanto o wargame quanto o pen and paper), Gamma World, Mutant Chronicles e All Flesh Must Be Eaten.Muita coisa né? Mas fica difícil escolher um preferido. Sempre optopor aventura (meu gênero preferido), mas já joguei de tudo, terror,intriga, drama, pornô..... heheheh.Quem me conhece sabe que adoro sistema, e faço questão de usá-lo(Jogar dados sempre! Yeah!) Então qualquer jogo que tenha umsistema/cenário bem redondinho cai no meu gosto.

9) Qual o tipo de personagem que você mais gosta de interpretar?
Sempre mestrei, mas as poucas vezes que joguei, variei bastante. Geralmente baseado em algum personagem de filme ou livro que tenha lido na época. Lembro só dos que mais me diverti, Tinha um lobisomen (fianna ragabash) chamado Mefisto, o guardião das artes ocultas e do charlatanismo. Um Wraith que andava com uma cabeça reanimada embaixo dos braços. Um cyberpunk chamado Jesus Junkie, acreditava ser o messias dos novos tempos. Um caçador de vampiros que tinha uma bala alojada no cérebro (Bizarro né) e que por isso tinha delírios de grandeza e poder, sempre se metia em brigas que num podia ganhar. Um bardo, que me tomava muito tempo, pois sempre criava musiquinhas pra contar a história do que tinha se passado na mesa anterior.Acho que não consegui seguir uma linha de comportamento, cada um era único.

10) O que você prefere ser: mestre ou jogador?
Mestre. Sou muito chato e rebelde pra jogar, hahhahahhaha.

11) Você está atualmente participando de alguma campanha? Caso sim, qual é?
Narrando Scion para alguns amigos. Foi uma boa pra testar o sistema da “Storyteller Adventure”, Tá indo bem, e bem diferente do jeito clássico de se jogar storyteller (Nada de terror e intriga, só aventura). Sou muito chato quanto a configuração de planilhas de personagem, a White Wolf é campeã de diagramação ruim em planilhas (A gente sempre precisa de mais espaço do que a planilha tem disponível) E acabo editando tudo mesmo. A mesma coisa aconteceu com o d&d 3.5.Além disso já estou preparando uma aventura pra D&D 4th, sempre criomeus cenários, e um costume antigo.

12) Você está participando de algum projeto ou trabalho voltado ao RPG?
Me juntei com alguns amigos pra montar um estúdio de desenvolvimento e design de games (RPG, Wargames e Cardgames) Estamos com vários projetos iniciados e alguns quase concluídos. Batizamos o grupo de “A Casa de Plástico”.

13) Qual sua opinião sobre o cenário do RPG no Pará?
Antes, no estouro da Storyteller, existiam vários projetos lotados de jogadores. Tinha um de Vampiro que rolava na parque da residência, esse o mais numeroso de todos; o Necrópole (Wraith: The Oblivion) que tinha muita gente jogando; O Claw (Lobisomen), e o Plagma (Mago) que eu fazia parte da criação e direção, e tinha quase 60 players divididos em 10 narradores. Fora isso, várias mesas de d&d e gurps rolando pela cidade. Tinha pelo menos 2 lojas especializadas em RPG. Hoje infelizmente o cenário está mais frio, mas vejo muita gente interessada em impulsionar novamente a cena, Mas pra isso precisamos de novidades, novos cenários, novos sistemas e etc. Precisamos de gente nova, afinal, a geração mudou, e os novos jogadores é que vão dar o gás necessário.

14) Você gostaria de deixar algum recado para os RPGistas?
Não tenham prequiça de experimentar e estudar novos sistemas e cenários, temos que recrutar novos players. E joguem, se movimentem...

2 comentários:

Gilson Rocha disse...

Não sabia dessas mesas doidas...

Gilson

Gilson Rocha disse...

Rodrigo, sugestão para entrevistares o Bruno Neves do "Blog do Chuva". Acho que serão interessantes as opiniões fortes dele.

Gilson

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