3 de junho de 2009

Projeto Belém by Night para Mesa: Introdução

Salve povo! Devo confeçar que minha idéia de jogar Vampiro: A Máscara por e-mail não deu certo. E nem estou muito interessado em tentar entender o que aconteceu. Porém não vou deixar a peteca cair. Decidi mudar a estratégia e partir para algo tradicional. A mesas e sessões de RPG.

Agora, a minha proposta será a de realizar mesas de Vampiro: A Máscara. Mesas a serem realizadas nos finais de semana, mais preferencialmente nos sábados a tarde, em lugares públicos, tal como Parque da Residência.

As campanhas serão compostas por 4 jogadores, nem mais e nem menos, e terão duração aproximada entre 1 a 2 meses. A idéia é criar uma rotatividade de jogadores e dar oportunidade a todos os jogadores que quiserem participar do projeto.

Nessas mesas pretendo usar a ambientalização do projeto para live action “Belém by Night – No coração da Amazônia Sobrevive Um Ideal”, criado por um grupo de amigos a alguns anos atras, que foi um grande sucesso entre os jogadores da época, porém o tempo e as responsabilidades que surgiam na vida dos organizadores fizeram com que o projeto não durasse mais do que 2 anos. Também vou fazer algumas pequenas alterações para que seja viável o uso dos mais variados tipos de clãs a serem usados.

O ponto forte do pojeto será baseado nos acontecimentos ocorridos durante as mesas que poderão ou não causar efeitos no enredo e consequentemente nas mesas a serem realizadas por seguinte. Desta forma criando a possibilidade dos personagens do jogadores de evoluir no contexto da trama e interagir com outros personagens de jogadores.

Para controle de quem irá participar das mesas, eu irei criar uma espécie de fila de espera por ordem de contato a ser realizado comigo pelo e-mail r4gabash@gmail.com. Os interessados deverão enviar um e-mail demonstrando seu interesse em participar do projeto, deixando um contato de telefone para que eu possa fazer ligações comunicando e confirmando a participação nos dias de mesas. Os que ficarem na fila de espera, eu irei colocar aqui no blog, sempre que forem iniciar novas mesas, a relação dos jogadores que estão na vês e os subsequentes.

Se tão logo os 4 primeiros interessados em participar do projeto fizerem contato, pretendo realizar a mesa inaugural no sábado do dia 13/06/2009. Maiores detalhes sobre a ambientalização, eu irei fornecer aos jogadores uma cópia em PDF, e irei postar aqui neste post e nos próximos posts partes do enredo e acontecimentos das mesas que estiverem acontecendo para os outros jogadores acompanharem o desenrolar da trama.

Portanto, aguardo o contato dos interessados.

Que venha a luta pelo poder! Que venha a Gehenna! Que venham as mesas!

I. INTRODUÇÃO

"Salve, ó terra de rios gigantes/ D´Amazônia, princesa louçã!/ Tudo em ti são encantos vibrantes/ Desde a indústria à rudeza pagã/ Salve, ó terra de rios gigantes/ D´Amazônia, princesa louçã!" - Hino do Pará, Arthur Porto

A história da cidade de Belém, do ponto de vista vampírico, pode ser definida levando-se em consideração dois aspectos: o primeiro, diz respeito aos nativos que ocupavam a região antes mesmo que os europeus chegassem. Algumas dessas pessoas, chamadas pelos colonizadores de índios, traziam com eles uma variedade de genes que os permitiam variar sua forma, ou seja, eram metamorfos.

Como todos sabem, a Amazônia é lar de diversas dessas espécies que viviam desde muito entre os nativos. E, como não podia deixar de ser, essas criaturas reagiram de forma feroz à colonização do homem branco e muito pior com a chegada, em 1752, dos vampiros.

Esses grupos trouxeram sua doença, sua escravidão, seu catecismo e sua maldição para uma região onde os metamorfos comungavam em carne e espírito com sua Deusa-Mãe, Gaia. Por isso o confronto foi, e continua sendo, inevitável, o que resulta numa constante briga - por que não dizer guerra - por cada centímetro do território onde a cidade foi erigida.

Essa disputa pode ser vista de forma mais palpável quando levamos em consideração que a única coisa que mantém os metamorfos afastados da cidade, foi a criação de um acordo meramente informal, “A Fronteira”.

Em cada lado desse marco, as duas espécies são livres para governar conforme suas diretrizes: Na cidade ficam os vampiros, controlando seus setores mais importantes. Enquanto no interior encontram-se as diversas raças de metamorfos, habitando um vasto território de mais de 1.200.000Km2, entrecortado por garimpos ilegais, grandes projetos internacionais, vastas áreas de queimadas, grandes fazendas de gado, etc. Tudo isso contribui para a depredação da região que eles chamam de lar.

O segundo fator, porém não menos importante, é a mentalidade de seu príncipe, Sir Edward. Esse nobre senhor feudal inglês é, na mais ampla significação da palavra, um sonhador. O ideal motivador de Sir Edward é construir novamente a cidade perfeita, uma nova Cartago. Esta cidade seria governada por ele e seguiria as suas ordens. Mas nem por isso deixaria de ser uma cidade justa, onde vampiros e humanos pudessem viver conforme suas vontades.

Foram muitas as tentativas de Sir Edward de ver seu sonho concluído, indo todas por água abaixo, o que o levou a dar-lhe uma última chance: construiria tal cidade em região totalmente distante das facções que poderiam derrubá-lo, na Amazônia. Ele imaginou que aqui ficaria longe daqueles que o repudiavam, que o tinham expulso de sua terra e que o taxavam anarquista pelo simples fato de tentar construir uma sociedade mais justa e igualitária - mas que estivesse sob seu total controle, é claro. Com esse intuito ele chegou em Belém, e começou sua luta para levar seu plano adiante. No início foi difícil, os metamorfos não se acostumaram com a idéia de terem vampiros por perto. E a cidade por si só já era muito sombria, carregada de misticismo acerca dos diversos espíritos que por ela vagam, mas que para o povo não passam de lendas contadas por seus avós.

Mas ele não desistiu. Lutou bravamente e conseguiu fixar-se no poder, mantendo-se até os dias de hoje e controlando a cidade com mãos de ferro, para conter tanto os Cainitas e sua sede por poder como a ira dos metamorofos e seus espíritos aliados.

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